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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Por que 1º de maio virou o Dia do Trabalho?





A data foi estabelecida em 1889 pela Segunda Internacional Socialista, um congresso realizado em Paris que reuniu os principais partidos socialistas e sindicatos de toda Europa. Ao escolher 1º de maio como Dia do Trabalho, os participantes desse encontro prestaram uma homenagem aos operários dos Estados Unidos. É que, três anos antes, os americanos organizaram uma gigantesca campanha por melhores condições de trabalho, fazendo mais de 1 500 greves em todo o país. Uma das principais reivindicações era a garantia da jornada de oito horas diárias, pois na época alguns operários trabalhavam até 14 horas por dia. Chicago se tornou um dos principais centros de protestos e uma das manifestações na cidade terminou em tragédia. "A polícia reprimiu um movimento de forma violenta, ocasionando a morte de quatro operários.
Esses fatos ocorreram no dia 1º de maio de 1886, passando essa data a simbolizar a luta dos trabalhadores", afirma o juiz Pedro Paulo Teixeira Manus, professor de Direito do Trabalho da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Após a Segunda Guerra, na União Soviética, as passeatas comemorativas e os desfiles realizados no dia 1º de maio tornaram-se importantes eventos políticos. Mas a data nunca foi reconhecida em países como Estados Unidos e Canadá, por causa de sua associação aos movimentos de esquerda.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Bebê nasce com 6 pernas no Paquistão

por Gilmar Lopes
  Será que a foto de um bebê com 6 pernas é real ou fotomontagem?
  A imagem começou a circular pela web na segunda metade do mês de abril. Nela podemos ver um neném com 6 pernas!
  A dúvida que fica é: Será que a fotografia é verdadeira ou falsa?
  Da uma olhada na foto e veja o que descobrimos:

 

  A imagem é real!
  De acordo com o jornal The Times of India, o bebê nasceu no dia 12 de abril, no Hospital Civil de Sukkur – no Paquistão. Um caso como esse, onde a alguma criança nasce com 6 pernas, é tão raro que acontece em um a cada 1.000.000 de nascimentos, ou até mais!
  Primeiro filho do casal Imran Ali Sheikh e Afshan, a criança tem um gêmeo parasita em seu corpo. Como já mostramos em outro caso aqui no E-farsas, a malformação ocorre quando um dos gêmeos não se desenvolve normalmente e é “absorvido” pelo irmão saudável, ainda durante a gestação.
  Sucesso na cirurgia
  Segundo o jornal Daily Mail, depois de 8 horas de operação, a equipe de 5 médicos conseguiu remover as 4 pernas extras do menino e acredita-se que, a partir de agora, o bebê poderá levar uma vida normal.

 

(E-farsa)

terça-feira, 24 de abril de 2012

A ARMA ATÔMICA SECRETA DE ISRAEL - Documentário

Mordechai Vanunu

Título Original: ISRAEL'S SECRET WEAPON, 2003, (44 minutos)
Realização: Olenka Frenkiel, da agência britânica de notícias BBC.
Tradução e legendas: Malandro (Português)

“A ARMA SECRETA DE ISRAEL é um documentário realizado pela BBC em 2003, que conta a história de Mordechai Vanunu, o denunciante das armas nucleares israelitas, que foi sentenciado a 18 anos de prisão pelo seu Governo, dos quais 11 foram passados em isolamento.

Tendo sido transmitido pela primeira vez em 2003, poucos dias antes do início guerra do Iraque, esse é importante documentário que nos mostra como a suposta “única democracia do Oriente Médio” raptou um dos seus cidadãos em solo estrangeiro, tendo depois o julgado secretamente, por ele ter revelado ao mundo aquilo que já se suspeitava. Que Israel tem um programa nuclear bastante avançado, calculando-se que o país possui arsenal nuclear com cerca de 100 a 200 bombas atômicas, as quais nunca foram inspecionadas pela comunidade internacional.

Esse é um dos poucos documentários realizados sobre o assunto e que nos revela também o secretismo existente na sociedade israelita em todos os seus setores.

Um documentário bastante atual. Basta, para isso, trocar a então situação do Iraque com a atual situação do Irã, para verificarmos que a retórica usada é mesma. Dois pesos e duas medidas.

O mundo exige tudo do Irã e nada de Israel.”



FONTE: blog “redecastorphoto”  (http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2012/04/arma-secreta-de-israel.html).

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Por que o país não fabrica mais dinheiro quando precisa ?






  É uma tentação, né? Afinal, cada nota de 1 real custa só nove centavos para ser produzida... Bem, teoricamente, até daria para o governo tentar essa malandragem - isso se os burocratas conseguissem enganar o mercado financeiro e o Congresso Nacional, que possuem instrumentos para descobrir quando o governo está imprimindo dinheiro "do nada" (a gente explica como funcionam esses controles na ilustração ao lado). Mas, no final das contas, fabricar mais moedas seria um problema, não uma solução. A razão é simples: o excesso de grana em circulação elevaria os preços das mercadorias e detonaria o equilíbrio da economia. Em outras palavras, sair criando dindim gera inflação, a inimiga número 1 de dez entre dez economistas. "Se o segredo fosse só imprimir moeda, não haveria países pobres", diz o economista Carlos Alberto Ramos, da Universidade de Brasília (UnB). Na economia, é necessário que a balança da produção de bens de um país e a quantidade de dinheiro fique sempre equilibrada. Uma economia saudável cresce porque o volume de mercadorias fabricadas e a quantidade de dinheiro aumentam juntos. Agora, se o governo resolve fabricar mais moeda enquanto a produção permanece a mesma, os preços sobem! Um exemplo bobinho ajuda a entender essa relação: suponhamos que o botijão de gás custe 10 reais e que cada trabalhador receba uma ajuda também de 10 reais para comprá-lo. Se o governo resolver dobrar o valor da ajuda - imprimindo mais grana, por exemplo -, esse montão de dinheiro novo na praça poderia até impulsionar a economia, mas só por um curto prazo. Logo depois, os comerciantes percebem que o povão está com mais dinheiro e aumentam o preço do gás. "As pessoas até podem ser enganadas por um tempo com esse truque. Mas, se ele for repetido, logo se percebe que o aquecimento da economia é artificial", afirma o também economista Marcelo Moura, da faculdade Ibmec de São Paulo. Por causa disso, hoje em dia a Casa da Moeda acaba imprimindo dinheiro mais para substituir as notas velhas e rasgadas que para injetar grana extra no mercado. Mesmo assim, é um volume considerável de dinheiro que vai para a rua todo ano: em 2003, 964 milhões de cédulas foram destruídas e trocadas por outras novinhas.

Como a Goldman Sachs está conquistando a UE !!!




  O golpe da Goldman Sachs que falhou na América está quase a ter êxito na Europa – um salvamento permanente, irrevogável e incontestável para os bancos que é financiado pelos contribuintes. 

  Em Setembro de 2008 Henry Paulson, antigo presidente da Goldman Sachs, conseguiu extorquir do Congresso um salvamento bancário de US$700 mil milhões. Mas para ter êxito nisso ele precisou cair de joelhos e ameaçar de colapso todo o sistema financeiro global e ainda a imposição de lei marcial. E o salvamento era um caso pontual a ser efectuado só uma vez. O pedido de Paulson de um fundo de salvamento permanente –Troubled Asset Relief Program ou TARP – teve a oposição do Congresso e acabou por ser rejeitado.
  Em Dezembro de 2011, o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, antigo vice-presidente da Goldman Sachs Europe, conseguiu aprovar um salvamento de 500 mil milhões de euros para bancos europeus sem pedir permissão a ninguém. E em Janeiro de 2012, um programa de financiamento permanente de resgates, chamado Mecanismo de Estabilidade Europeia (MEE), foi aprovado na calada da noite mal sendo mencionado pela imprensa. O MEE impõe uma dívida ilimitada a governos membros da UE, colocando os contribuintes no anzol para seja o que for que venha a ser exigido pelos eurocratas supervisores do MEE.
  O golpe dos banqueiros triunfou na Europa aparentemente sem um combate. O MEE é encorajado pelos governos da eurozona, pelos seus credores e igualmente pelo "mercado", porque significa que investidores continuarão a comprar dívida soberana. Tudo é sacrificado aos pedidos dos credores, porque de que outro lugar o dinheiro pode ser obtido para manter a flutuar as dividas paralisantes dos governos da eurozona?
  Há uma outra alternativa à escravidão da dívida para com os bancos. Mas, em primeiro lugar, um olhar mais atento ao ventre abominável do MEE e à silenciosa tomada do BCE pelo Goldman.

  O lado escuro do MEE
  O MEE é um organismo de resgate permanente destinado a substituir tanto o European Financial Stability Facility como o European Financial Stabilization Mechanism, ambos temporários, assim que Estados Membros representando 90% dos compromissos de capital o houverem ratificado, o que se espera acontecer em Julho de 2012. Num vídeo do YouTube de Dezembro de 2011 intitulado "A chocante verdade do iminente colapso da UE" , apresentado originalmente em alemão, faz revelações sobre o MEE que vale a pena aqui citar extensamente. O vídeo afirma:
  A UE está a planear um novo tratado chamado Mecanismo Europeu de Estabilidade, ou MEE: um tratado de dívida. ... O stock de capital autorizado será de 700 mil milhões de euros. Pergunta: por que 700 mil milhões? [Provável resposta: ele simplesmente imitou os US$700 mil milhões que o Congresso dos EUA comprou em 2009].
  [Artigo 9º] "... Membros do MEE por este instrumento irrevogavelmente e incondicionalmente comprometem-se a pagar a pedido qualquer chamada de capital que se lhes faça ... dentro de sete dias após a recepção do pedido". ... Se o MEE precisar dinheiro, temos sete dias para pagar. ... Mas o que significa "irrevogavelmente e incondicionalmente"? O que acontece se tivermos um novo parlamento que não queira transferir dinheiro para o MEE? ...
 
[Artigo 10º] "O Conselho de Governadores pode decidir mudar o capital autorizado e emendar o Artigo 8 ... correspondentemente". Pergunta: ... 700 mil milhões é só o começo? O MEE pode aumentar o fundo tanto quanto quiser, em qualquer momento que quiser? E a nós então seria exigido sob o Artigo 9 que pagássemos irrevogavelmente e incondicionalmente?

[Artigo 27, linhas 2-3]: "O MEE, sua propriedade, recursos financeiros e activos ... desfrutará de imunidade em relação a toda forma de processo judicial ..." Pergunta: Então o programa MEE pode processar-nos, mas nós não podemos contestá-lo em tribunal?

[Artigo 27, linha 4]: "A propriedade, recursos financeiros e activos do MEE ... será imune a investigação, requisição, confisco, expropriação ou qualquer outra forma de captura, tomada ou arresto por acção executiva, judicial, administrativa ou legislativa". Pergunta: Isto significa que nem os nossos governos nem os nossos legisladores, nem qualquer das nossas leis democráticas têm qualquer efeito sobre a organização do MEE? Isto é um tratado bastante poderoso!

[Artigo 30]: "Governadores, governadores suplentes, directores, directores suplentes, o director administrativo e os membros da equipe serão imunes a processos legais em relação a actos por eles desempenhados ... e desfrutarão de inviolabilidade em relação aos seus papéis e documentos oficiais". Pergunta: Então alguém envolvido no MEE está fora do anzol? Eles não podem ser responsabilizados por qualquer coisa? ... O tratado estabelece uma nova organização intergovernamental para a qual nos é exigido transferir activos ilimitados dentro de sete dias a simples pedido, a uma organização que pode processar-nos mas é imune a todas as formas de processo e cujos administradores desfrutam da mesma imunidade. Não há revisores independentes e não existem leis a aplicar? Os governos não podem efectuar acções contra ele? Orçamentos nacionais nas mãos de uma única organização inter-governamental não eleita? Será isso o futuro da Europa? Será isso a nova UE – uma Europa destituída de democracias soberanas?
  O polvo Goldman captura o BCE
  Em Novembro último, sem fanfarras e mal notado pela imprensa, Mario Draghi, o antigo executivo da Goldman, substituiu Jean-Claude Trichet como governador do BCE. Draghi não perdeu tempo a fazer para os bancos o que o BCE se havia recusado a fazer para os seus governos membros – despejar dinheiro sobre eles a taxas muito baratas. O bloguista francês Simon Thorpe informa:
Em 21 de Dezembro, o BCE "emprestou" 489 mil milhões de euros a bancos europeus à taxa extremamente generosa de apenas 1% em três anos. Digo "emprestou", mas na realidade eles apenas puseram as impressoras a funcionar. O BCE não tem esse dinheiro para emprestar. É Quantitative Easing mais uma vez.
  O dinheiro foi devorado de forma virtualmente instantânea por um total de 523 bancos. É a loucura completa. O BCE espera que os bancos venham a fazer algo útil com ele – como emprestar o dinheiro aos gregos, os quais estão actualmente a pagar 18% nos mercados de títulos para obterem dinheiro. Mas não há absolutamente nenhumas condições adstritas. Se os bancos decidirem pagar bónus com o dinheiro, tudo bem. Ou podem simplesmente transferir todo o dinheiro para paraísos fiscais.
  A juros de 18%, a dívida duplica em apenas quatro anos. É este oneroso fardo de juros, não a própria dívida, que está a paralisar a Grécia e outros países devedores. Thorpe propõe a solução óbvia:
Por que não emprestar o dinheiro directamente para o governo grego? Ou para o governo português, actualmente tendo de contrai empréstimos a 11,9%? Ou ao governo húngaro, actualmente a pagar 8,53%?   Ou ao governo irlandês agora a pagar 8,51%? Ou ao governo italiano, o qual está a pagar 7,06%?
  A objecção de reserva àquela alternativa é que o Artigo 123 do Tratado de Lisboa impede o BCE de emprestar a governos. Mas Thorpe raciocina:
  O meu entendimento é que o Artigo 123 está ali para impedir governos eleitos de abusarem de Bancos Centrais ordenando-lhes que imprimam dinheiro para financiar gastos excessivos. Essa, dizem-nos, é a razão porque o BCE tem de ser independente de governos. OK. Mas o que temos agora é um milhão de vezes pior. O BCE está agora totalmente nas mãos do sector bancário. "Queremos 500 milhões de dinheiro realmente barato!!" dizem eles. OK, não há problema. Mário está aqui para acertar isso. E não é preciso consultar ninguém. No momento em que o BCE fez o anúncio, o dinheiro já havia desaparecido.
Se o BCE estivesse a trabalhar pelo menos sob a supervisão de governos eleitos teríamos alguma influência quando elegemos aqueles governos. Mas o grupo que agora tem as suas mãos encardidas nos instrumentos de poder agora está totalmente fora de controle.
  A Goldman Sachs e os tecnocratas financeiros apossaram-se do navio europeu. A democracia saiu pela janela, tudo em nome da manutenção do banco central independente de "abusos" de governos. Mas o governo é o povo – ou deveria ser. Um governo eleito democraticamente representa o povo. Os europeus estão a ser ludibriados para abrir mão da sua querida democracia em favor de um perigoso banco de piratas financeiros, e o resto do mundo não fica muito atrás.
  Ao invés de ratificar o draconiano tratado MEE, os europeus seriam mais avisados se revertessem o artigo 123 do tratado de Lisboa. Então o BCE poderia emitir crédito directamente para os seus governos membros. Alternativamente, governos da eurozona poderia restabelecer sua soberania económica pela ressurreição dos seus bancos centrais de propriedade pública e utilizá-los para emitir o crédito do país em benefício do país, efectivamente isento de juro. Isto não é uma ideia nova mas historicamente tem sido utilizada com muito bom efeito, na Austrália por exemplo através do Commonwealth Bank of Australia e no Canadá através do Bank of Canada .

Hoje a emissão de dinheiro e crédito tornou-se direito privado de rentistas vampiros, os quais estão a utilizá-lo para extrair o sangue vital de economias. Este direito precisa ser devolvido a governos soberanos. O crédito deveria ser um serviço público (public utility), distribuído e administrado para o benefício do povo.


[1] O parlamento português ratificou o Tratado do MEE em 13/Abril/2012, com os votos favoráveis do PS, PSD e CDS.



fonte: resistir.info
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