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terça-feira, 31 de julho de 2012

Preparando para o ENEM (2) - Teoria da Relatividade

  Olá amigos !
  Como todos sabem o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) está chegando, e o NR sendo um blog de conteúdo informativo que tem o intuito de aprimorar os conhecimentos e o intelecto dos que o leêm não poderia deixar de dar um forcinha na preparação desta prova tão temida, amada e aguarda pelos alunos brasileiros. Até mesmo por que este que vos escreve é um destes que está se matando de estudar para o teste.
  Bom, assim sendo hoje teremos uma video aula em duas partes do então professor de cursinho Alberto Ricardo Präss, explicando um pouco sobre a "Teoria da Relatividade".



  Também recomendo a todos que vejam o post "Excelente método de estudar para o ENEM !" que foi a primeira parte da preparação para o enem, e aguardem que o Novas Revoluções estará sempre buscando formas para ajudar nossos amigos nesta preparação.

domingo, 29 de julho de 2012

Série séria








A liberdade de expressão é um privilégio dos ricos !



COMO TUDO NO BRASIL, A LIBERDADE DE EXPRESSÃO É PRIVILÉGIO DOS RICOS!

Por Rafael Castilho, em seu blog

“A crescente participação dos blogs e das redes sociais na difusão de conteúdo jornalístico e de opinião, democratizando o debate político para além dos meios de comunicação tradicionais, vem causando arrepios na classe conservadora.

A cada dia, os brasileiros adquirem o habito de buscar fontes alternativas de informação e de reflexão sobre as grandes questões políticas nacionais, ou mesmo sobre a nossa vida cotidiana.

Isso sem falar nos conteúdos de diversão e entretenimento.

A população jovem aprendeu rápido a buscar conteúdo na internet, deixando de depender da programação das tradicionais empresas de comunicação.

Ainda que a velha mídia tenha imensa importância na formação de opinião, a internet (em especial as redes sociais) surge como fonte alternativa.

Entre outras coisas, as pessoas perceberam que a vida real não se resume à “versão oficial” dos jornais.

Enquanto as redes sociais eram meras concorrentes na geração de entretenimento, os grandes grupos de comunicação se prepararam para a disputa de mercado.

Mas quando as questões políticas nacionais passaram a ser discutidas, contradizendo as grandes manchetes midiáticas, a disputa passou a ser questão de sobrevivência.

Nas últimas eleições, as redes foram responsáveis por “inverter o roteiro” de uma novela que deveria ter um final diferente, caso o debate político eleitoral estivesse ainda entregue aos grandes grupos de comunicação.

Agora, a disputa é pelo poder.

Os grandes interesses da oligarquia estão em jogo.

Para os ricos, a democracia atendia ao propósito de legitimar o poder dos grandes grupos econômicos, porém, acomodando sanha por representação e participação política na sociedade brasileira.

Tampouco interessava à oligarquia governos autoritários e intervencionistas que viessem a limitar as grandes negociatas.

A democracia desenhada pela oligarquia era um grande teatro. O cenário ideal para a manutenção dos velhos privilégios. E a mídia dirigia o espetáculo com maestria, cabendo ao povo o papel de referendar nas urnas o que já estava decidido.

O Brasil ainda não fez mais do que algumas reformas sociais e tênues correções de rumos. Mas isso já foi suficiente para o estresse dos conservadores.

A democratização nos meios de comunicação pode, em médio e longo prazo, dissolver a capacidade dos grandes grupos de comunicação “pautarem” a agenda do executivo e do legislativo.

A possibilidade de o Estado criar instrumentos sérios de regulação da mídia é tratada pelos magnatas como um atentado contra a liberdade de imprensa.

Mas, ao que parece, a liberdade de expressão deve ser privilégio apenas dos grandes e ricos grupos de comunicação.



[Liberdade de opinião somente para os poucos donos da imprensa, que são, por sua vez, instrumentos (pagos ou "por amor") das grandes potências e conglomerados financeiros e econômicos internacionais]
Sem menor pudor, a velha imprensa vem atacando a “blogosfera” e exigindo que o poder público controle as redes sociais, inibindo seu potencial de comunicação com a sociedade.

Não são poucos os editoriais em que os grandes jornais acusam os blogueiros de serem militantes contratados pelo PT.

Muito curioso esse protesto.

Ao menos este blogueiro que vos fala [Rafael Castillo], jamais foi filiado ao Partido dos Trabalhadores e sequer militou em suas prestigiosas fileiras.

Além do mais, seria razoável que os grandes órgãos de imprensa fossem também denunciados por apoiarem de maneira escandalosa, desde sempre, o partido que condenou o Brasil à chaga do neoliberalismo.

E por falar em neoliberalismo, a velha imprensa festejou a abertura escancarada da economia brasileira à especulação internacional. Regozijou-se gostosamente defendendo a dilapidação do patrimônio público para empresas gringas que sucatearam os serviços ao consumidor, enquanto recheavam seus cofres. Deu de ombros para a quebradeira da indústria nacional que ficou sem condições de competir no mercado internacional.

Mas o interessante é que esse apego às regras de ouro do livre mercado globalizado não se reflete quando o assunto é a concorrência das empresas de comunicação brasileiras com empresas estrangeiras.

Os grandes jornais e televisões se manifestam com veemência em defesa da soberania nacional quando veem a possibilidade de serem obrigados a concorrer com os grandes grupos estrangeiros.

É pena que não tenha sido da mesma forma quando eles defenderam a quebra do monopólio estatal do petróleo, das telecomunicações e a venda a preço de banana das nossas grandes empresas estratégicas ao interesse especulativo internacional.

E as contradições não param por aí. Os magnatas das comunicações querem impedir uns poucos blogs de receberem publicidade institucional.

Mas a hipocrisia moralizadora da velha mídia, ao tratar dos gastos públicos, omite os bilhões de reais gastos com o dinheiro do contribuinte, por meio de publicidade governamental, para pagar o arrego dos grandes grupos que desde sempre conspiram contra o Brasil.

A liberdade de expressão não pode ser, como tantas coisas no Brasil, privilégio da oligarquia.

Ensaia-se uma ofensiva contra os blogs e a sociedade deve estar consciente desse verdadeiro atentado contra a democracia.”

FONTE: escrito por Rafael Castilho, em seu blog, e transcrito no blog “Escrivinhador” (http://www.viomundo.com.br/politica/rafael-castilho-a-liberdade-de-expressao-como-privilegio-dos-ricos.html). [Imagens do Google e trechos enntre colchetes adicionados pelo blog ‘democracia&política’].

sábado, 28 de julho de 2012

Por que as pessoas adoram brigar na internet ?


  Você provavelmente já viu (ou, quem sabe, já começou) discussões “acaloradas” em seções de comentários de sites ou em redes sociais. No ambiente virtual, muita gente gosta de “soltar os cachorros” e expor seus pontos de vista com sarcasmo e agressividade.
  Para alguns especialistas, a prática não apenas faz pouco sentido, como também pode atrapalhar o convívio social cara-a-cara. “Ter uma forte experiência emocional que não acaba de modo saudável não pode ser bom para você”, diz o professor de psicologia Art Markman, da Universidade do Texas em Austin (EUA).

  Fundamentos da discórdia:
  Ele apontou algumas possíveis razões por trás das brigas virtuais. O primeiro seria o anonimato – mesmo quando usamos perfis reais, muitas vezes o “adversário” provavelmente nem nos conhece direito. O segundo fator seria a distância, que deixa as pessoas mais à vontade para brigar. Por fim, é mais fácil “destilar veneno” com escrita do que com a fala – há séculos já era comum as pessoas publicarem artigos ou cartas em jornais atacando seus adversários.
  Além da agressividade, outro elemento impressionante em alguns debates virtuais é o tamanho dos comentários. Como as brigas não acontecem exatamente em tempo real, a pessoa tem mais tempo para pensar e dar uma resposta – e, ao invés de se acalmar, muitas vezes acaba “refinando” a agressividade.
  Para o professor de Ética em Jornalismo Edward Wasserman, da Universidade de Washington e Lee (EUA), há maus exemplos na mídia que reforçam esse tipo de comportamento – em artigo recente, ele cita apresentadores de televisão dos Estados Unidos famosos por seu estilo agressivo. “As pessoas, de modo compreensível, concluem que a ira é a linguagem da política e que é assim que se discutem ideias públicas”, escreveu Wasserman.
 
  Como manter a cabeça no lugar
  Embora a internet ajude a criar contato entre pessoas que, de outra maneira, jamais se conheceriam, ela muitas vezes não dá suporte a certos elementos fundamentais da comunicação, como os gestos, o tom de voz e o contato visual.
  “Quanto maior a distância do diálogo cara-a-cara, em tempo real, mais difícil é se comunicar”, apontou Markman. Ele acredita que a mídia não deveria reforçar a ideia de que agressividade é boa para discussões. “Mesmo que alguém exponha uma ideia legítima, se usar um tom agressivo, está ferindo a natureza da discussão e incentivando outras pessoas a responder da mesma forma”.
  Para os usuários “esquentados”, ele sugere que criem o hábito de debater ideias pessoalmente – o que incentiva o exercício da paciência na hora de expor pontos de vista. Se eles praticarem isso, terão mais facilidade para dialogar no meio virtual sem depender de “veneno” para dizer o que pensam.

[Life's Little Mysteries]

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Nióbio a maior riqueza do Brasil está sendo roubada !!!

  Olá amigos ! vocês sabem oque é nióbio ?
  O NIÓBIO (Nb) É EMPREGADO EM INDÚSTRIAS NUCLEARES, NA PRODUÇÃO DE MOTORES DE AVIÃO, EM EQUIPAMENTOS DE FOGUETES, NA PRODUÇÃO DE JÓIAS, ARTIGOS DE BELEZA, FIBRA ÓTICA, BANDA LARGA (INTERNET)... ELE É USADO EM VÁRIAS APLICAÇÕES.
  O BRASIL TEM MAIS DE 97% DESTE METAL QUE É ENCONTRADO EM SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA (AMAZONAS), QUE ALÍAS, É A MAIOR RESERVA DO MUNDO, SERRA DO SOL (RORAIMA), ARAXÁ (MINAS GERAIS) E CATALÃO (GOIÁS), O QUE FAZ DO PAÍS O MAIOR PRODUTOR MUNDIAL DE NIÓBIO.
  O CONSUMO MUNDIAL DESTE MINERAL BRASILEIRO É DE APROXIMADAMENTE 37.000 TONELADAS POR ANO.
  O BRASIL PODERIA SE TORNAR UMA DAS MAIORES POTÊNCIAS MUNDIAIS (OU ATE A MAIOR) COM ESTA E VÁRIAS OUTRAS RIQUEZAS QUE POSSUÍMOS, ASSIM COMO OS EUA TEM O DÓLLAR, QUE BASEANDO-SE NO PETRÓLEO, SE MANTEVE NO TOPO POR TANTO TEMPO, O NIÓBIO PODERIA SER A BASE DA MOEDA BRASILEIRA, FAZENDO DO DINHEIRO BRASILEIRO UMA MOEDA FORTE, MAS OS NOSSOS GOVERNANTES PREFEREM CONTRABANDEAR ESTA RIQUEZA E SE ALIAR AOS ESTRANGEIROS. POR QUE? SOMENTE PORQUE SÃO CORRUPTOS E LADRÕES QUE QUEREM ENRIQUECER? NÃO! 



quarta-feira, 25 de julho de 2012

Como funcionavam as câmaras de gás na 2ª Guerra Mundial?


por Danilo Cezar Cabral


   Nos campos de concentração nazistas, oficiais alemães trancavam prisioneiros em salas que eram infestadas de pesticida. As câmaras não foram o primeiro método de extermínio em massa usado pela Alemanha. Até 1941, oficiais da SS (a polícia militar de Hitler) eliminavam pequenos grupos de prisioneiros em caminhões de transporte, trancando-os em caçambas seladas que recebiam monóxido de carbono do escapamento. A técnica foi adaptada a salas trancadas e logo a fumaça de caminhão foi trocada por pesticida, mais barato e eficiente. A primeira aplicação em humanos rolou em agosto de 1941. As vítimas foram um grupo de prisioneiros russos. Para não serem acusados de crime de guerra, os alemães deixaram de enterrar os corpos em valas comuns e passaram a queimá-los.

  INDÚSTRIA DA MORTE

  O extermínio nas câmaras de gás era rápido, eficiente e não deixava vestígios.

  Último banho

  Idosos, crianças, pessoas doentes ou com limitações físicas não serviam para o trabalho nos campos de concentração e eram encaminhados para execução. A fim de evitar o pânico, soldados e médicos diziam aos prisioneiros que eles passariam por um banho e receberiam roupas limpas para se juntar a amigos e familiars

  Terrível contra os humanos; contra os humanos !
  O Zyklon B era usado principalmente para eliminar piolhos e insetos dos presos. Em Auschwitz, o maior campo de concentração nazista, apenas 5% da remessa do produto era usada nas câmaras de gás. Para não desesperar as vítimas, o veneno foi manipulado quimicamente para não emitir odor Dando um gás Equipamentos para ativação e exaustão do gás eram instalados em salas ao lado das câmaras. O Zyklon era colocado em um compartimento de metal para ser aquecido e gerar vapor. Após 30 minutos de queima, com todos nas câmaras já mortos, os exaustores sugavam o gás, permitindo a retirada dos corpos

  Agonia coletiva
  As câmaras de Auschwitz comportavam 800 pessoas – se houvesse lotação, quem sobrava era executado a tiros na hora. Quando o veneno começava a fazer efeito, as pessoas se distanciavam das saídas de gás e se amontoavam nas portas. Crianças e idosos eram esmagados por causa do pânico geral

  Nuvem letal
  O gás venenoso, baseado em cianeto de hidrogênio, interferia na respiração celular, tornando as vítimas carentes de oxigênio. O resultado era morte por sufocamento após crises convulsivas, sangramento e perda das funções fisiológicas. A morte era lenta e dolorida. Em média, da inalação ao óbito, o processo durava 20 minutos

  De volta ao pó
  Os sonderkommando limpavam as câmaras. Eles verificavam a arcada dentária, em busca de dentes de ouro e objetos de valor, como joias escondidas na boca das vítimas. Depois, queimavam os corpos em fornos gigantes para eliminar qualquer vestígio do processo de extermínio

  A arquitetura da destruição   As câmaras, geralmente construídas no subsolo, eram interligadas para facilitar o fluxo e a retirada dos corpos. Os sonderkommando, prisioneiros encarregados de auxiliar no processo de extermínio, ficavam alojados no mesmo piso das câmaras e isolados dos demais trabalhadores

Fontes:
Livros : Five Chimneys: The Story of Auschwitz, de Olga Lengyel; Eyewitness Auschwitz: Three years in the Gas Chambers, de Flip Müller; e Inside de GasChambers: Eight Months in the Sonderkommando of Auschwitz, de Shlomo Venezia.

Site:holocaustresearchproject.org

Pense nisso !

terça-feira, 24 de julho de 2012

'The ECONOMIST' SOBRE O LEGISLATIVO BRASILEIRO




 Por Andre Araujo

 OS ASCENSORISTAS DO PARAISO - A revista "The Economist" desta semana entrante tem matéria especial sobre o Brasil, tratando dos estupendos salários da comilança nos Legislativos brasileiros, descobertos por causa da nova Lei de Acesso à Informação promulgada pela Presidente Dilma Rousseff.
 Tem especial destaque sobre a Camara de Vereadores de São Paulo, que tem 2.000 funcionarios, onde garagistas e enfermeiras ganham dez mil dolares por mês; fala dos salários do Senador José Sarney, 30 mil dolares por mês e de ascensoristas do Senado, 17 mil Reais por mês.
 Faz a habitual ironia britânica sobre a queixa que os funcionarios que têm seu salario revelado fazem sobre o risco de serem alvos de ladrões e sequestradores, ao que a revista comenta mas "eles é que estão roubando os contribuintes brasileiros".
  A revista é otimista quanto a Lei de Acesso à Informação porque acha que, vendo quanto ganham esses felizardos, a sociedade brasileira vai fazer pressão para que esses abusos acabem.
 Os experientes britânicos estão muito enganados. Os abusos vão é aumentar porque os ascensoristas do Senado vão ver que os do Supremo ganham mais que eles e pedirão aumento.
  Faltou a revista dizer que o Supremo Tribunal Federal tem 225 recepcionistas, mas disse que o Congresso brasileiro custa 6 bilhões de Reais por ano, um recorde mundial que não tem desafiantes.
  "The Economist" fez uma matéria incompleta. Faltou pesquisar salários de alguns professores da Universidade Federal do Ceará, mais de 20 mil dolares por mês, acima de Oxford ou Cambridge ou de desembargadores de Tribunais do Norte e Nordeste, que deixariam a Camara dos Lordes corada de humilhação pela miserabilidade dos estipêndios da alta nobreza britânica.
  A folha de salários do funcionalismo custa 14% do PIB e o percentual sobe todo ano, o serviço público é precário, mas poucos no Brasil acham que isso é problema, temos tradição de comilanças e desperdicios, vem de 1806 quando a Corte portuguesa migrou para o Rio de Janeiro e trouxe-nos o DNA do desperdicio, da lassidão, da inconsequência e da imcompetência, isso nos faz ser um povo alegre, quem sabe não estamos no caminho certo?

sábado, 21 de julho de 2012

Teoria das Máscaras !



    Cada ser é único, no espaço que compreende a ele e seu universo interior. Cada ser tem sua visão particular da realidade que o cerca e todos vêem as leis que regem esse universo de um modo diferente um dos outros. De fato, a expressão “de perto ninguém é normal” exprime essa idéia com esmerada precisão. Porém, aprendemos desde cedo um conjunto de regras que devem ser seguidas e nunca contestadas, caso contrario, acarretariam em uma serie de desagradáveis consequências por parte daqueles que nos cercam, como por exemplo a exclusão social. Essas regras fazem com que ajamos do "modo que deve ser", e não do modo que achamos ser o certo.
  Assim, a liberdade de pensamento do ser vivente vai ficando comprometida com o tempo, pois a dita “realidade” modela sua mente, construindo uma imagem aparentemente perfeita que deve ser tomada como referencial: o homem culto, dinâmico, trabalhador, urbano, centrado no sucesso da vida profissional, mas que nunca parou um minuto para perguntar a si mesmo se aquilo lhe faz feliz. A dita realidade, bombardeando seus pensamentos com megatons de propagandas, sermões, e a pressão de cada dia, acaba por oprimir o ser verdadeiro que vive no seu inconsciente.
  O que a psiquiatria poderia chamar de “Ide”, ou a parte da psique humana que age de modo instintivo, eu chamaria de “ser verdadeiro”, pois dizer que ela age de modo apenas instintivo seria presunçoso demais, quando na verdade ela apenas age segundo suas próprias regras, não se importando se são condizentes com o universo exterior ou não.
  O que seriam então as mascaras a que me refiro? Bom, mascaras nada mais seriam do que o traje que vestimos a cada momento para sermos aceitos no mundo. Analisando o lado comportamental, iriam desde os bons modos à mesa, as etiquetas, as posturas, a norma culta ao falar, a imponência ao andar e ao sentar e toda a “burocracia” necessária para que ganhemos o status de “pessoa civilizada”. Do lado psicológico, a máscara expressaria uma das mais incríveis características humanas: a hipocrisia.
  Este desvio inerente à personalidade humana se resume na capacidade que o ser tem de pensar de um modo e se expressar de outro completamente diferente, ser hipócrita, portanto, é indispensável para ser aceito na sociedade, pois assim suprime-se o que realmente se pensa e finge-se ver as coisas por outro referencial, que seria único e imutável como as regas da sociedade, quando na verdade há infinitos modos de se analisar determinada idéia ou fato.
   A mascara que muitas vezes somos obrigaods a usar esconde quem realmente somos e mostra para a sociedade apenas o que ela deseja ver.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Qualquer pessoa está apta a ser um político?


  
  Quando contratamos algum serviço ou concedemos algo em nosso nome, esperamos, no mínimo, que os responsáveis executem-no com melhor qualidade do que nós. Entretanto, na política, estamos sob o espectro de pessoas desqualificadas para o seu ofício. Desta maneira, com certeza faríamos bem melhor se estivéssemos no poder.
  Nossos representantes no legislativo que deveriam levar nossas vozes às assembleias e tomar decisões que atendessem às nossas necessidades não o fazem, o que gera profunda decepção. Não só pelos surtos de corrupção e deficiência de caráter, mas pela incompetência administrativa deles. Basta ver os candidatos: palhaços, mulheres frutas, ex-BBBs, ‘’artistas’’ de todas as espécies e alguns tipos que não encontro sequer definição.
   Sem formação alguma, os pré-requisitos são pífios. Saber ler e escrever capengamente -levando em conta que um diplomata precisa se comunicar com eficiência, necessitando, sobretudo, de conhecimentos amplos sobre os meandros da vida pública- tão somente não dá aptidão a quase ninguém nas atuais conjunturas sociais quiçá para um profissional que decidirá o futuro de um povo através do qual ele foi eleito.
   Seguindo a lógica de que nós só transferimos alguma responsabilidade quando não somos hábeis para assumi-la assim como sabemos que os atuais representantes políticos, além de desonestos, são incapazes de efetuar atitudes coerentes, nos deparamos com uma situação senão paradoxal, tosca. É imprescindível, portanto, que estabeleçamos etapas que filtrem, de modo a garantir a qualidade dos serviços a serem prestados, aqueles que entrarão para a vida política.
   Nessa linha, existem crivos como o ficha limpa com intuito de assegurar, pelo menos, que os estadistas estejam de acordo com as leis de nosso país (coisa que um vendedor de calçados, por exemplo, precisa ser). Contudo, para extrapolar o óbvio, precisamos ter a convicção de que o mandato dado ao representante será cumprido com as devidas virtudes. Seria interessante uma seleção rigorosa que comprovasse a formação do candidato, nos próprios partidos, a fim de evitar a eleição de asnos. Que tal ter um critério que exija, pelo menos, um Ensino Médio? Talvez, Nível Superior?
   Esta discussão de impor limites aos que se propõem a seguir carreira pública não é recente. Existe um contraponto que diz, primeiramente, que formação acadêmica não garante a formação adequada do candidato. Segundo, que tal atitude é elitista por não abrir espaços para participações populares, ou seja, um cidadão de baixa escolaridade que representa uma parcela do povo não poderia interagir com a política. Correto, mas legislar não é para qualquer um, trata-se de um fato e não de uma opinião.
  Provavelmente, determinar a capacidade dos representantes pela sua nivelação acadêmica não será fidedigna com a realidade; entretanto, saber ler e escrever somente é um critério ridículo. A proposta consiste em exames e processos seletivos que apontem se o candidato tem ou não condição de exercer algum cargo no legislativo. É bom enfatizar: existem autodidatas que sabem infinitamente mais que doutores, logo, não confundam a ideia de filtrar os candidatos com elitizar a política brasileira. Não necessariamente, por exemplo, a sabedoria popular é ruim, aliás, são conhecimentos perfeitamente úteis.
  Para não cairmos na sandice de sermos representados por pessoas menos competentes do que nós, precisamos esterilizar quem serão os candidatos a fim de fazer uma seleção prévia de modo a aumentar o nível da eleição final através de testes que comprovem a capacidade intelectual de nossos futuros legisladores.


Fonte e indicação: http://projetoapenasescrever.blogspot.com.br/2012/07/qualquer-pessoa-esta-apta-ser-um.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+blogspot/mEqYt+(Apenas+Escrever.)

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Boa notícia? Índices de pobreza no mundo continuam caindo

 

  Um novo relatório do Banco Mundial afirma que houve uma ampla redução da pobreza extrema no mundo, concluindo que a grande recessão global não aumentou a pobreza nos países em desenvolvimento.
  O relatório dizia que, pela primeira vez, a proporção de pessoas vivendo em extrema pobreza (menos de US$ 1,25 ou R$ 2,23 por dia) caiu em todas as regiões em desenvolvimento de 2005 a 2008.
Segundo dados preliminares de 2010, a maior recessão desde a Grande Depressão parece não ter atrapalhado a tendência.
  O progresso é tão drástico que um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU, de reduzir a pobreza extrema pela metade, foi alcançado cinco anos antes do prazo final, que era 2015. Outra meta, de reduzir pela metade a proporção de pessoas sem acesso à água potável, também foi cumprida cinco anos à frente de seu calendário – 2015.
  Todas as regiões do globo tem visto declínio da pobreza. A pobreza extrema na África subsaariana caiu de 55,7% da população em 2002 para 47,5% em 2008.
  Mas especialistas alertam que mesmo os dados cuidadosamente construídos do Banco Mundial precisam ser tomados com cautela.
Segundo eles, os números de pobreza da China e da Índia podem estar muito altos. Outros argumentam que o número total de pobreza no mundo pode estar muito baixo.
  Mais importante do que isso, todos concordam que US$ 1,25 é uma medida de pobreza absoluta.
As pessoas que vivem com US$ 1,26 ou $ 1,27 por dia não estão nada melhores quando se trata de se sustentar (alimentação, moradia, saúde ou educação para seus filhos).
  A título de comparação, a linha de pobreza dos EUA está, mais ou menos, na faixa de US$ 13 (R$ 23) por dia por pessoa. Ou seja, temos mesmo motivo para comemorar o sucesso de reduzir pela metade a proporção do planeta que vive com menos de um décimo desse montante?
  De qualquer forma, a tendência é clara: as pessoas mais pobres do mundo estão pelo menos um pouco melhor em termos de renda.
  E para acrescentar a essa boa notícia, elas também estão melhores em termos de saúde e educação.
  Em 1991, 44% das crianças de países de baixa renda (com rendimento nacional bruto abaixo de R$ 2.000 por habitante) completaram o ensino primário. Cerca de metade foram vacinadas contra o sarampo.
  Já hoje, cerca de dois terços das crianças completam a educação primária, e quase quatro quintos são vacinadas. As taxas de mortalidade de crianças menores de cinco anos nos países mais pobres do mundo caiu de cerca de 17% em 1990 para 11% em 2010. Também melhoramos a paridade na educação primária entre meninos e meninas.
  O mundo também tem feito progressos na diminuição da tuberculose, com 40% menos mortes em relação a 1990. As mortes por malária também diminuíram globalmente em quase um terço na última década.
  Os dados também mostram que houve progresso na qualidade de vida, mesmo em países que não tiveram crescimento de renda (ou ele foi negativo) nas últimas décadas.
   Alguns países tiveram renda média em 2005 menor do que era em 1960 (incluindo Zimbábue, Haiti, Nigéria e Libéria). Em média, os rendimentos nesses países caíram em um quarto. No entanto, a expectativa de vida média dos países é de dez anos maior, e as taxas de alfabetização quase duplicaram desde 1960.
  Isso sugere que a mesma quantidade de dinheiro está comprando uma melhor qualidade de vida hoje.
  Na minha opinião, é ainda mais do que isso. Mostra que a educação e a saúde são fatores para uma vida melhor, mais importantes que a renda. As pessoas são mais produtivas quando estão mais felizes, e o mesmo dinheiro faz mais.
  Ou seja, apesar de não podermos dizer que estamos em uma situação ideal agora, os dados nos mostram que podemos alcançá-la. São também os próprios dados que nos dizem que a chave para isso é educação e saúde, e não capitalismo.
  O Brasil se tornou a sexta maior potência econômica do mundo, mas e outros números? Mais pessoas alfabetizadas, melhores hospitais, menos mortes, menos violência?
  Eu acredito que está na hora do governo acabar com muitas das bolsas, como o Bolsa Família, que saem do bolso do contribuinte (não todas, somente as que não trazem resultado ou que tornam o beneficiado acomodado no dinheiro sem a vontade de ter um trabalho com carteira assinada), e ao invés dar dinheiro, dar educação e saúde, para que essas pessoas tenham uma chance de crescer no mercado de trabalho, ser mais felizes e ganhar muito mais do que recebem hoje. E você, o que acha?[NYTimes]

quinta-feira, 12 de julho de 2012

13 de julho, feliz dia do rock !

 

   Olá rock stars !
   Conta a história que no dia13 de julho de 1985, Bob Geldof organizou em Londres o Live Aid, um show simultâneo, na Inglaterra na Filadélfia e nos Estados Unidos onde o objetivo principal era o fim da fome na Etiópia.
  O show contou com a presença dos melhores artistas da época como The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins, Eric Clapton e Black Sabbath. (muitos dos quais hoje imortalizados);
   E desde então, o dia 13 de julho passou a ser conhecido como Dia Mundial do Rock.
   Então em homenagem a esta data tão especial vamos contar a história deste ritmo tão marcante na vida e na cultura de muitas geraçãoes.

  Origens do rock:
  Este gênero musical de grande sucesso surgiu nos Estados Unidos nos anos 50 (década de 1950).. Inovador e diferente de tudo que já tinha ocorrido na música, o rock unia um ritmo rápido com pitadas de música negra do sul dos EUA e o country. Uma das características mais importantes do rock era o acompanhamento de guitarra elétrica, bateria e baixo. Com letras simples e um ritmo dançante, caiu rapidamente no gosto popular. Apareceu pela primeira vez  num programa de rádio no estado de Ohio (EUA), no ano de 1951.

  A rock na década de 1950 : primeiros passos:
 
É a fase inicial deste estilo, ganhando a simpatia dos jovens que se identificavam com o estilo rebelde dos cantores e bandas. Surge nos EUA e espalha-se pelo mundo em pouco tempo. No ano de 1954, Bill Haley lança o grande sucesso Shake, Rattle and Roll. No ano seguinte, surge no cenário musical o rei do rock Elvis Presley. Unindo diversos ritmos como a country music e o rhythm & blues. O roqueiro de maior sucesso até então, Elvis Presley lançaria o disco, em 1956, Heartbreaker Hotel, atingindo vendas extraordinárias. Nesta década, outros roqueiros fizeram sucesso como, por exemplo, Chuck Berry e Little Richard.

  O rock nos anos 60: rebeldia e transgressão:

  Esta fase marca a entrada no mundo do rock da banda de maior sucesso de todos os tempo : The Beatles. Os quatro jovens de Liverpool estouram nas paradas da Europa e Estados Unidos, em 1962, com a música Love me do. Os Beatles ganham o mundo e o sucesso aumentava a cada ano desta década.
A década de 1960 ficou conhecida como Anos Rebeldes, graças aos grandes movimentos pacifistas e manifestações contra a Guerra do Vietnã. O rock ganha um caráter político de contestação nas letras de Bob Dylan. Outro grupo inglês começa a fazer grande sucesso : The Rolling Stones.
No final da década, em 1969, o Festival de Woodstock torna-se o símbolo deste período. Sob o lema "paz e amor", meio milhão de jovens comparecem no concerto que contou com a presença de Jimi Hendrix e Janis Joplin.
Bandas de rock que fizeram sucesso nesta época : The Mamas & The Papas, Animals, The Who, Jefferson Airplane, Pink Floyd, The Beatles, Rolling Stones, The Doors.

  O rock nos anos 70 : disco music, pop rock e punk rock:

  Nesta época o rock ganha uma cara mais popular com a massificação da música e o surgimento do videoclipe. Surge também uma batida mais forte e pesada no cenário do rock. É a vez do heavy metal de bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple. Por outro lado, surge uma batida dançante que toma conta das pistas de dança do mundo todo. A dance music desponta com os sucessos de Frank Zappa, Creedence Clearwater, Capitain Beefheart, Neil Young, Elton John, Brian Ferry e David Bowie.
Bandas de rock com shows grandiosos aparecem nesta época : Pink Floyd Genesis, Queen e Yes.

  Anos 80 : um pouco de tudo no rock:
 
A década de 1980 foi marcada pela convivência de vários estilos de rock. O new wave faz sucesso no ritmo dançante das seguintes bandas: Talking Heads, The Clash, The Smith, The Police.
Surge em Nova York uma emissora de TV dedicada à música e que impulsiona ainda mais o rock. Esta emissora é a MTV, dedicada a mostrar videoclipes de bandas e cantores.
Começa a fazer sucesso a banda de rock irlandesa chamada U2 com letras de protesto e com forte caráter político. Seguindo um estilo pop e dançante, aparecem Michael Jackson e Madonna.

  Anos 90 : década de fusões e experimentações:

  Esta década foi marcada por fusões de ritmos diferentes e do sucesso, em nível mundial, do rap e do reggae. Bandas como Red Hot Chili Peppers e Faith no More fundem o heavy metal e o funk, ganhando o gosto dos roqueiros e fazendo grande sucesso.
Surge o movimento grunge em Seattle, na California. O grupo Nirvana, liderado por Kurt Cobain, é o maior representante deste novo estilo. R.E.M., Soundgarden, Pearl Jam e Alice In Chains também fazem sucesso no cenário grunge deste período.
O rock britânico ganha novas bandas como, por exemplo, Oasis, Green Day e Supergrass.

  O Rock no Brasil:
 
O primeiro sucesso no cenário do rock brasileiro apareceu na voz de uma cantora. Celly Campello estourou nas rádios com os sucessos Banho de Lua e Estúpido Cupido, no começo da década de 1960. Em meados desta década, surge a Jovem Guarda com cantores como, por exemplo, Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Com letras românticas e ritmo acelerado, começa fazer sucesso entre os jovens.
Na década de 1970, surge Raul Seixas e o grupo Secos e Molhados. Na década seguinte, com temas mais urbanos e falando da vida cotidiana, surgem bandas como: Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Titãs, Barão Vermelho, Kid Abelha, Engenheiros do Hawaii, Blitz e Os Paralamas do Sucesso.
Na década de 1990, fazem sucesso no cenário do rock nacional : Raimundos, Charlie Brown Jr., Jota Quest, Pato Fu, Skank entre outros.

  E assim década à décado o rock tem sido o ritmo com o maior número de adeptos no brasil e no mundo, inclusive este que vos escreve é um destes.
  Também é interessante que vejam o post "Rock e Politica, Tudo a Ver !" é só clicar "aqui".

terça-feira, 10 de julho de 2012

Feliz dia da Pizza !

 

 Por Ana Lucia Santana.

  A pizza ou piza, como se escreve em Portugal, hoje tão disseminada no território brasileiro, é atualmente um elemento fundamental da gastronomia italiana, mas este saboroso prato não nasceu na Itália, como muitos imaginam. Esta iguaria é elaborada com massa fermentada de farinha de trigo, banhada com molho de tomates e revestida de produtos diversos, geralmente alguma espécie de queijo, carnes defumadas ou não, ervas e até legumes e doces, inclusive o próprio sorvete. Por último, um toque de orégano ou de manjericão, e finalmente tudo é conduzido ao forno. Mas nem sempre ela foi assim.
  A história da pizza tem início há pelo menos seis mil anos atrás, provavelmente entre os egípcios e os hebreus. Ela não era, é claro, como é conhecida hoje, mas apenas um delgado estrato de massa – farinha mesclada com água -, chamado na época de ‘pão de Abrahão’, semelhante ao moderno pão sírio; era também conhecido como ‘piscea’, termo que futuramente derivaria para pizza. Outros estudiosos afirmam que ela era consumida pelos gregos, os quais produziam suas massas com farinha de trigo, arroz ou grão de bico, assando-as depois em tijolos ardentes.
  Três séculos antes do nascimento de Cristo, os fenícios tinham o hábito de recamar seus pães com carne e cebola; os turcos muçulmanos mantinham a mesma tradição ao longo da Era Medieval; assim, no intercâmbio de valores e elementos culturais entre povos distintos, durante as Cruzadas, esse costume desembarcou na Itália através do porto de Nápoles.
  No começo da sua trajetória cultural, a pizza contava somente com o acréscimo de ervas da região e do tradicional azeite de oliva, comuns neste prato em seu formato convencional. Os italianos levaram a fama por adicionar o uso do tomate – recém-chegado da América pelas mãos dos espanhóis -, que se tornaria essencial na confecção desta iguaria. Restava à pizza conquistar seu formato definitivo, pois ainda era produzida como o atual calzone e o sanduíche, ou seja, dobrada ao meio.
  Antes de se tornar famosa, a pizza era um prato elaborado para matar a fome dos pobres que habitavam o Sul da Itália. Chega então a Nápoles, já considerada a terra da pizza, o conhecimento da expressão ‘picea’, que tinha a conotação de um disco de massa assada, coberto com substâncias variadas. Os vendedores ambulantes adotaram esta receita para, com o uso de alimentos baratos, nutrir os mais pobres. Geralmente esta massa vinha acompanhada de toucinho, peixes fritos e queijo.
  Esta iguaria da gastronomia italiana foi amplamente difundida em meados do século XIX, em 1889, graças à habilidade do primeiro pizzaiolo da história, dom Raffaele Espósito, um padeiro de Nápoles a serviço do rei Umberto I e da rainha Margherita, a quem ele homenageia ao confeccionar uma pizza imitando as cores da bandeira italiana, branco, vermelho e verde, utilizando para isso mussarela, tomate e manjericão, produtos que lhe permitiam obter as colorações desejadas. A rainha apreciou tanto este prato que dom Raffaele decidiu batizá-la de Margherita.
  A nova receita da pizza, em seu formato redondo, alcançou tamanha fama mundial que propiciou o nascimento da primeira pizzaria conhecida, a Port’Alba, ‘point’ onde artistas célebres, como o escritor Alexandre Dumas, se encontravam neste período.
 A pizza desembarcou no Brasil através dos imigrantes italianos, celebrizando o bairro paulista do Brás, onde se concentrou grande parte deles na cidade de São Paulo. Até 1950 este prato se restringia mais aos círculos italianos, mas a partir deste momento ela se disseminou por todo o país, tornando-se logo um elemento cultural brasileiro. O dia da pizza começou a ser comemorado em 1985, sendo reservado para este fim o dia 10 de julho.

Fontes:
http://www.aprendebrasil.com.br/falecom/nutricionista_bd.asp?codtexto=543
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pizza

sábado, 7 de julho de 2012

Dica de Filme - O Show de Truman

 



  Olá amigos !
  Já fazia algum tempo que a série dica de filme não aparecia aqui no NR, mas não seja por isso, assim sendo voltamos hoje com grande estilo e qualidade indicando o filme "O show de Truman".
  O show de Truman é um filme americano de 1998 dirigido por Peter Weir, escrito por Andrew Niccol e estrelado por Jim Carrey. O filme mostra a vida de Truman Burbank, um cidadão pacato que inicialmente não sabe que está vivendo em uma realidade construída por um programa da televisão, transmitido 24 horas por dia para o mundo todo, onde até mesmo sua família e amigos mais próximos são atores designados a mantelo inocente perante sua real identidade.
  No decorrer do filme devido a fatos inóspitos Truman começa a suspeitar da realidade que o cerca e embarca em uma busca incesante e desesperada para descobrir a verdadeira face de sua existência.
  A trama muito bem elaborada e executada é capaz de trazer a quem assiste uma apreensão peculiar a qual poucos filmes conseguem alcançar, enquanto as cenas passam os telespectadores tem vários sentimentos e reflexões calçadas por seu próprio interior.
  Prestando um pouco mais de atenção logo se percebe que o filme é embasado por temas psicológicos e filosóficos como o Mito das cavernas de Platão e a Teoria de Máscaras, na qual o índividuo vive uma realidade fictícia e tende a buscar uma alternativa a farsa do seu cotidiano.
  Outros filmes já usaram deste tema para rechear seus roteiros como é o caso de "Matrix" e "Equilibrium", porém ambos do gênero de ficção sendo "O Show de Truman" o primeiro longa a tratar do assunto como drama, o que foi ótimo para Jim Carrey que pode mostrar seu talento como ator dramático, visto que é justamente marcado por papéis cômicos.
   Assim sendo recomendo a todos os leitores que assitam ao filme, e lhes garanto uma boa dose de reflexões e duvida ao termino da sessão.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Existem armas proibidas em guerra?


 

    Sim. As Convenções de Haia e o Protocolo de Genebra - não confundir com as Convenções de Genebra -, elaborados por vários países desde 1899 até o fim da década de 1990, restringem o uso de oito tipos de armas em campos de batalha. Na prática, porém, quase todo tipo de arsenal proibido segue sendo usado em guerras. Os acordos não são levados a sério porque nem todos os documentos foram assinados pelas nações que participaram das discussões. Os EUA, por exemplo, nunca apoiaram o protocolo que proíbe o uso de armas incendiárias desde 1980. Em geral, esses tratados servem para marcar o desfecho de grandes guerras internacionais, funcionando como instrumento de punição aos derrotados - isentando, contudo, vencedores que usaram armas proibidas.

  Fora da lei
Oito categorias de armas são proibidas na guerra, mas bombam nos campos de batalha

  PROJÉTEIS EXPANSIVOS
  A convenção de Haia proíbe, desde 1988, munições destruidoras, como o projétil de ponta oca. Quando atinge um alvo mole, como o corpo humano, a pressão do impacto faz a ponta desabrochar, aumentando o diâmetro da bala e, consequentemente, o estrago causado

  MODIFICAÇÕES AMBIENTAIS
  Desde 1977, a Convenção de Genebra proíbe qualquer ato militar que afete ou destrua o meio ambiente. Um caso recente de modificação ambiental foi a queima dos campos de petróleo no Iraque pelos americanos, em 1991 - os EUA nunca foram punidos por isso

   ARMAS LASER
  Outra proibição preventiva! Até existem armas laser, como o designador. Ele é usado para marcar alvos terrestres, indicando o alvo para mísseis de alta precisão. O que não pode é apontar o laser contra seres humanos, causando cegueira, por exemplo

  ARMAS NUCLEARES
  Em 1968, o número de bombas atômicas por país ficou limitado pelo Tratado de Não Proliferação Nuclear. O complemento desse tratado, em 1995, proibiu o desenvolvimento e a aquisição de armas nucleares, além de exigir um desarmamento gradual de países com arsenal atômico

  ARMAS INCENDIÁRIAS
  Na guerra, em tese, não vale queimar pessoas ou áreas civis. Incendiar instalações militares, por outro lado, é do jogo, desde que o alvo não esteja dentro ou próximo de áreas urbanas. Disparar bombas incendiárias por via aérea também não pode

  ARMAS QUÍMICAS E BIOLÓGICAS
  A primeira proibição a armas com agentes químicos ou biológicos começou em 1907 - a última versão da convenção é de 1993. Dois exemplos matadores dessa categoria são o gás VX, que mata em 30 minutos, no máximo, e o antraz, que causa infecções e feridas

  FRAGMENTOS NÃO DETECTÁVEIS

  Algumas proibições são preventivas e rolam antes de a arma ser usada em combate. É o caso de explosivos que estilhaçam em fragmentos impossíveis de ser detectados via raio X. Ou seja, fragmentos metálicos pode, mas granadas ou minas que se partem em pedaços mortais de plástico, nem pensar!

  MINAS E ARMADILHAS
  O tratado de Ottawa, de 1997, proíbe o uso de minas antipessoais, como a Claymore. O modelo tem uma camada externa com 680 g de explosivo plástico. Na detonação, pequenas esferas de aço são lançadas em alta velocidade, sendo letais a até 50 m da explosão

( Mundo Estranho ) .

segunda-feira, 2 de julho de 2012

VENDO VOTO ANO 2012, VÁLIDO POR 4 ANOS, ÚNICO DONO



  Preço e condições de pagamento: Apenas peço o que considero razoável por esse produto de excelente qualidade e de procedência comprovada. Em troca do voto, peço educação, saúde e segurança, principalmente educação, não no sentido de caráter, mas no sentido de melhores condições de ensino.        
  Material didático novo, e professores bem treinados é uma obrigação. Por saúde, entenda-se bom funcionamento do Hospital de Base, aparelhagem de alto nível e equipe médica pronta a lidar com as mais graves urgências. Indispensável saber lidar com público, saber ouvir e ser, antes de tudo, humano, não apenas profissional. Na segurança quero uma polícia bem treinada e bem equipada, que saiba respeitar o cidadão para que a mesma também seja respeitada. Que haja mais polícias nas ruas zelando por nosso bem estar, não apenas nas áreas mais abastadas, mas também em áreas mais carentes que sofrem com a opressão do crime organizado. Pagamento somente a vista. Em tempo, lembro o futuro e pretenso comprador de meu voto, que não e sou aberto a negociações. Caso queira trocar meu voto por cesta básica, ou algo do tipo, por favor desista. Caso esteja interessado e possa arcar com as condições previstas acima, favor entrar em contato.

domingo, 1 de julho de 2012

A atual situação da educação no Brasil (parte 2)


 Essa ideia de incapacidade de assombra nossas mentes desde que o foi dito pela primeira vez que havia algo errado com nossa educação é o que realmente impede a mudança e o crescimento. Tal como o homem, a sociedade nunca vai ser perfeita, até porque não existe apenas uma ideia absoluta de perfeição.
 Paulo Freire muitas vezes explicitou o problema da educação, e quem viveu na época da ditadura sabe o quanto ele sofreu e arcou com as consequências disso. Em um dos seus textos, ele fala sobre uma educação bancária, onde os professores apenas "depositam" seus conhecimentos nos alunos, como se o conhecimento pudesse se manter homogêneo após chegar aos ouvidos dos alunos. A sala de aula é como uma floresta, se olhada de longe é tudo a mesma coisa, mas se oservada de perto podemos ver cada característica específica das árvores.
 Como disse no começo do texto, na citação, a sociedade espera que a educação mude tudo e resolva todos os problemas, mas isso não vai acontecer enquanto não houver um real investimento na capacitação de funcionários e na estrutura de aprendizagem, tanto física quanto pedagógica.
  Cabe somente a nós, "meros" cidadãos, enxergarmos que não se consegue nada sem mudanças. Cabe a nós exigirmos dos governantes aquilo que realmente importa e tomarmos atitudes.
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