A ideia parece plausível, já que a barata é um inseto numeroso e resistente - algumas aguentam até um mês sem comer. Além disso, ela tem outras características que indicam que ela poderia ainda existir depois que o último ser humano desaparecesse, como, por exemplo, a capacidade de se reproduzir rapidamente e em grandes números.
Além de tudo isso, as baratas tem uma tolerância à radiação maior do que outros animais, ainda mais se comparadas ao ser humano. Elas também têm uma grande capacidade de adaptação, sempre desenvolvendo tolerância e imunidade a venenos. Essas características ajudariam o inseto a sobreviver ao longo período de contaminação que segue uma explosão nuclear. Contudo, como qualquer outro ser vivo, se as baratas estiverem próximas à explosão, vão acabar tostadas.
O programa Mythbusters, do Discovery Channel, já fez essa pergunta anteriormente. No experimento da TV, o time de especialistas utilizou três grupos de insetos - baratas, besouros e moscas da fruta.
O experimento indicou que, apesar de sobreviverem a doses de radiação 10 vezes maiores que as suportadas pelo ser humano, as baratas não aguentavam tanta radiação como a mosca da fruta. A equipe afirmou, ao final do programa, que a afirmação de que as baratas são os seres mais aptos a sobreviver a uma guerra nuclear era apenas um mito.
Segundo o site, apesar do experimento, existem cerca de 4 mil diferentes espécies de baratas, além de uma população de alguns bilhões de insetos. É possível que algumas delas sobrevivam a um holocausto nuclear, dependendo da intensidade da radiação. Além disso, as que sobreviverem rapidamente estarão cheias de companheiras.
Fonte:http://noticias.terra.com.br/educacao/vocesabia/noticias/0,,OI4624647-EI8399,00-As+baratas+podem+sobreviver+a+uma+guerra+nuclear.html
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