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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Fundador do Wikileaks acusa os EUA, o Facebook e a mídia de conspiração


  Julian Assange, fundador do famigerado site da internet Wikileaks, carimbou seu passaporte para o estrelato com a publicação de documentos secretos do Governo estadunidense além de vídeos mostrando soldados dos EUA acidentalmente matando civis no Iraque e no Afeganistão e – mais recentemente – uma série de registros de prisioneiros de Guantánamo.
  Agora que ele está no centro das atenções, sua nova empreitada é convencer o mundo de que vivemos numa grande conspiração internacional, liderada pelos Estados Unidos.
  Em entrevista a uma rede de TV russa, afirma que, em relação à terra do Tio Sam: “Os documentos que nós liberamos eram classificados como confidenciais, mas as coisas verdadeiramente constrangedoras, as coisas realmente sérias não estavam em nossa coleção. Elas ainda estão por aí”.
  Ele não perde muito tempo tornando seus pensamentos conhecidos na maior rede social do mundo e o site mais utilizado, o Facebook. Ele pensa a rede compactua com o Governo dos EUA e é cúmplice de uma vasta conspiração. Ele diz:
  “O Facebook, em particular, é a máquina mais terrível de espionagem que já foi inventada. Aqui temos o banco de dados mais abrangente do mundo sobre pessoas, seus relacionamentos, seus nomes, endereços, a localização de suas casas e postos de trabalho, além de toda a comunicação com seus parentes e amigos – tudo acessível à Inteligência dos EUA”.
  “Facebook, Google, Yahoo – todas esses grandes organizações estadunidenses criaram interfaces para a Inteligência dos EUA. Todos devem compreender que, quando adicionam seus amigos no Facebook, estão fazendo um trabalho gratuito para as agências de inteligência dos Estados Unidos na construção desse banco de dados para eles”.
  Ele também reclama do que diz ser uma conspiração com fins lucrativos dos jornais “The New York Times” e seu ex-aliado que virou inimigo, o britânico “The Guardian”. Ele explica:
  “O que eles fizeram com os documentos foi que eles escancararam demais os assuntos na cara do povo. E agora eles só estão preocupados com qualquer possível ataque a eles. Aliás, já vimos esse tipo de abuso do material que fornecemos várias vezes. O Guardião é o pior criminoso, mas o The New York Times não fica muito atrás”.
  “Isso é completamente contra o acordo que originalmente foi criado com eles no dia 1o de novembro de 2010: o acordo foi de que as publicações deveriam ocorrer apenas para proteger a vida das pessoas. Não deveria haver nenhuma outra publicação com outros objetivos, não para proteger reputação, não para proteger os lucros do The Guardian, mas apenas para proteger vidas”.
  Esse é seu desabafo. E aí, você concorda com as acusações do homem? Também acha que tudo não passa de uma conspiração dos EUA, numa aliança com o Facebook e a grande mídia?

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