Como já exposto aqui no blog este que vos escreve é um grande apaixonado pelo mundo automobilísto, e hoje como de costume enquento lia as noticias a respeito, encontrei uma que me surpreendeu, infelizmente não de uma forma positiva, veja:
Brasil pode romper acordo comercial com o México
Segundo colunista de O Estado de São Paulo, valorização do Real seria a causa.
O desenho atual da indústria automobilística brasileira pode estar prestes a mudar de forma radical. Segundo nota publicada nesta quarta-feira (1º) no jornal O Estado de São Paulo (na coluna Direto da Fonte, da jornalista Sonia Racy), o governo brasileiro está prestes a romper unilateralmente o acordo comercial com o México que isenta os veículos produzidos no país do imposto de importação – hoje de 35% sobre o valor do carro.
Caso isso aconteça, todos os veículos produzidos no México (a lista é grande!) terão de pagar os 35% de taxa para ingressarem no Brasil. De acordo com a nota publicada pelo Estadão, uma fonte do governo disse que a decisão foi tomada após várias tentativas de acordo, e que a notícia desagradou as autoridades mexicanas, que imediatamente foram atrás da presidente Dilma Rousseff, que faz sua primeira visita oficial a Cuba.
Ainda na nota, a jornalista afirma que o rompimento do acordo é reflexo da valorização do Real frente ao Dólar norte-americano. O texto diz que, no início, o acordo comercial favorecia o Brasil, mas que agora “a situação se inverteu e os brasileiros querem voltar atrás”. Até o momento, não se sabe qual será a reação de Dilma Rousseff em relação ao caso. Mas é certo que qualquer mudança terá um enorme impacto para a indústria.
Fontre:http://revistaautoesporte.globo.com/Revista/Autoesporte/0,,EMI292341-10142,00.html
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Isso aí é picaretagem, e picaretagem das grandes, no que a valorização do Real diante do Dólar, impede o acordo com o Mexico ?
Para quem não sabe este acordo bilateral é o que permite um preço mais acessível aqui no Brasil aos carros fabricados naquele país. funciona da seguinte maneira:
As grandes concessionárias trazem os carros fabricados de lá para cá sem precisar pagar taxa de importação, assim não precisam passar esse valor para o produto, ou seja, o carro fica mais barato e acessível.
O rompimento unilateral do Brasil a este tratado seria algo muito ruim, a primeira instancia pelo preço dos veículos que almentariam no mínimo 35% que é o preço abatido dos impostos, e depois não pega bem para nenhum país o rompimento deste tipo acordo.
Podem acreditar pessoal "aí tem coisa (lol)" provavelmente há motivos excusos por trás desta proposta, talvez dificultar a compra do automóvel por parte das clesses mais baixas, afim de não haver necessidade de replanejamento do tráfego urbano e rodoviário ou talvez algum impasse ainda não divulgado nas relações de negócios do Brasil com o México ou vice e versa!
Bom o que é não sei dizer, mas ao que parece "nesse angú tem caroço" e a nós só nos resta esperar que a presidenta não aprove esta palhaçada.
Afinal Dilma está em Cuba agora, tomara que observe bem o nível dos veículos na ilha e não decida deixar o Brasil assim também.
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