Olá amigos !
Hoje falaremos a respeito de Jim Jones um grande locão líder religioso americano, capaz de planejar o maior suicídio em massa de todos os tempos.
Nasceu em Crete, Indiana, no dia 13 de maio de 1931. Foi o líder da seita estadunidense e fundador da igreja Templo dos Povos (Peoples Temple), e mentor do suicídio em massa da comunidade de Jonestown, na Guiana, em 18 de novembro de 1978, resultando 918 mortes, na sua maioria por envenenamento.
Expansão da seita
Mas a necessidade de resolver conflitos internos na igreja em Indiana forçou Jones a retornar aos Estados Unidos (1965), passando no caminho de retorno pela então colônia britânica da Guiana.
A criação de Jonestown
Jim Jones era filho de um veterano da Primeira Guerra Mundial e havia alegação de que teria ascendência indígena cherokee, por parte da mãe, embora isto nunca tenha sido comprovado.
Desde a infância, Jim Jones mostrou inclinações místicas e comportamento estranho como pegar gatos e pendurar pelos rabos no varal para que brigassem até um deles morrer. Na juventude foi um leitor dedicado de obras políticas e sociais. Seu pai era membro da Ku Klux Klan, conhecido grupo racista norte americano, mas Jim Jones não concordava com essa separação racial e lutava contra a discriminação.
Nessa época, Jones desenvolveu suas ideias sobre a ação política e também começou a buscar uma expressão destas dentro da religião. Em 1952, tornou-se estudante em um seminário metodista, do qual foi expulso por defender a integração racial, e trabalhou algum tempo junto aos batistas do Sétimo Dia. Em 1954, Jones criou a sua própria igreja chamada "Templo dos Povos" onde pregava a igualdade, o desenvolvimento da força moral e desapego aos bens materiais. Estava tudo funcionando, Jones tinha uma lábia incrível que atingia os mais fragilizados.
Através do Templo, Jim Jones adquiriu notoriedade e apoio da política e da mídia em Indianópolis, contribuindo para por fim à segregação racial em departamentos públicos, restaurantes e hospitais. Em 1960, o prefeito democrata Charles Boswell o nomeou como diretor local da comissão de direitos humanos.
Com seu trabalho estabelecido em Indianápolis, Jim Jones começou a buscar novas áreas para a expansão de sua seita.
Em 1959, Jim Jones viajou a Cuba após a derrubada do regime de Batista, mas sua tentativa de trazer afro-cubanos para Indiana resultou em fracasso. Em 1961, após prever um ataque nuclear iminente, Jim Jones transferiu-se com sua família para Belo Horizonte(rua maraba 203, bairro de santo antonio], aqui no Brasil, com a ideia de estabelecer um novo local para o Templo. Sem sucesso, transferiu-se em 1963 para o Rio de Janeiro, onde estudou a situação social das favelas cariocas e a mentalidade religiosa local.Mas a necessidade de resolver conflitos internos na igreja em Indiana forçou Jones a retornar aos Estados Unidos (1965), passando no caminho de retorno pela então colônia britânica da Guiana.
Em seu auge, em meados dos anos 70, o Templo dos Povos reuniu cerca de 3 mil membros, agora com sedes em Los Angeles e San Franscisco .
As finanças do movimento provinham de doações provenientes de seus membros ou de pessoas influentes. Objetos pessoais de Jones e amuletos eram também vendidos e o Templo chegou a ter estação de rádio e sua própria gravadora de discos.
As finanças do movimento provinham de doações provenientes de seus membros ou de pessoas influentes. Objetos pessoais de Jones e amuletos eram também vendidos e o Templo chegou a ter estação de rádio e sua própria gravadora de discos.
Em 1974, o Templo arrendou uma gleba de terra na Guiana, junto à localidade de Port Kaituma, próximo à fronteira com a Venezuela. Ali Jones, com sua família, pretendia erguer o “Projeto Agrícola” do Templo dos Povos, formando a comunidade informalmente denominada de Jonestown. Os primeiros 50 residentes, transferidos da igreja em San Francisco, chegaram em 1977. No ano seguinte, já eram mais de 900 (dos quais 68% eram afro-americanos).
Ainda neste ano Jones sofre acusações de sequestro de crianças de ex-integrantes que tinham abandonado o Templo.
Outras denúncias incluíam: ameaças físicas e morais aos membros da seita, separados de qualquer contato com suas famílias; tortura psicológica, com privação de sono e de alimentos; exigência de entrega de propriedades e 25% da renda de cada membro da seita; interferências de Jones na escolha do casamento e na vida sexual dos casais; isolamento das crianças em relação aos seus pais; campanha constante junto à mídia para dar uma impressão favorável a Jones e ao Templo.Assim que chegou a notícia do assinato de Ryan ( um repórter enviado para investigar Jonestown) por fiéis Jones pôs em prática o suicídio em massa de toda a comunidade de Jonestown, para o qual já havia feito treinamento anteriormente em reuniões chamadas de “noites brancas”. Os membros da comunidade foram induzidos a beber um líquido venenoso na forma de suco sabor uva, contendo potássio, cloreto de cianeto e substâncias sedativas. Os que eram pequenos demais receberam na boca ou através de seringas.
A cifra final de mortos chegou a 918, incluindo mais de 270 crianças e quatro que se suicidaram no escritório da seita em Georgetown. Mais de 400 corpos não identificados foram sepultados em Oakland (Califórnia).
Nem todos os integrantes da comunidade morreram na tragédia. No mínimo cinco membros conseguiram fugir ao cerco da guarda e fugir para a floresta durante o ritual de suicídio coletivo que durou, segundo essas testemunhas, cerca de 5 minutos.
O corpo de Jones foi encontrado junto ao pavilhão maior, com um tiro único na cabeça.
Nos Estados Unidos, o restante da seita se dispersou o Templo em Los Angeles foi fechado por falta de verbas e os demais locais da seita passaram a ter outras utilidades. Vários ex-membros relataram o medo de serem eliminados por agentes de Jones que sobreviveram. Algumas teorias apontam a participação da CIA, mas sem nenhuma evidência real.
Após o caso, várias teorias conspiratórias surgiram. Os familiares não tiveram acesso aos corpos dos seus entes queridos, que foram imediatamente cremados. Há relatos de várias drogas que seriam usadas no acampamento, sugerindo um grande programa de controle mental. Muitos relacionam esse caso com o projeto ULTRA-MK (o qual falaremos em breve aqui no NR) da CIA. Este projeto realmente existiu, mas até hoje não se pode comprovar a ligação dos fatos.
Pois é amigos, este é um exemplo de como uma mente fria e psicopata tem o poder de agir na cabeça dos mais fracos.
Pois é amigos, este é um exemplo de como uma mente fria e psicopata tem o poder de agir na cabeça dos mais fracos.
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