Cada vez que um governista, ou político é acometido de uma doença terrível, tem que se chamar a atenção para o que vem, corriqueiramente acontecendo, em todo o nosso País, na área de Saúde Pública. Passam meses e as vezes anos, para que alguém consiga tratamento com começo, meio e fim através do Sistema único de Saúde-SUS. Até aí, a realidade. Porém quando pede para que Lula, integrante da turma que reza pela mesma cartilha com Fidel e Hugo Chavez (outros dois cancerosos), vá tratar-se pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é, sem sombra de dúvida, uma utopia. Em todo o quadro político nacional parlamentar, executivo ou judiciário, ninguém, que adoeça, tem esse dissabor. Todos nós pagamos para curá-los e sempre em hospitais de primeiríssima grandeza. Tomando carona na proposta do senador Cristovão Buarque, para que todo filho de político seja obrigado a estudar em escola pública e com isso tentar reparar o grande vácuo existente em nossa educação, que tal se o mesmo fosse feito em relação à saúde desses cidadãos e suas famílias? Iriam sentir na pele o tratamento que recebe a grande massa da população brasileira. Sempre relegada à marginalidade, enfrentando filas (e prazos), e ouvindo do “grande falastrão” que a saúde no Brasil estava próxima da excelência e que os médicos, quando em greve, reclamavam de barrigas cheias. Descaso da mesma monta é a luta pela posse de benefícios advindos das camadas de pré-sal, para seus estados e municípios, só porque se encontram em suas proximidades, a exemplo da cidade de Campos dos Goytacazes-RJ. Na última edição da revista Veja vêm quadros estatísticos de diversos municípios de nosso País e, mesmo já recebendo há décadas uma dinheirama do petróleo, Campos tem um dos mais altos índices de mortalidade infantil. Mas a prefeitura construiu uma praça com o piso todo em granito polido ao custo de 43 milhões de reais. Nem seus filhos estudam em escolas públicas, nem eles se “beneficiam” do SUS.
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