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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

NOSSAS EDUCAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO SÃO VERGONHOSAS

  
  Fala-se em desemprego no Brasil, e um dos fatores preponderante para a alta taxa é a Educação. Acredito que nenhuma empresa pequena, média ou grande esteja com seu quadro funcional plenamente satisfatório, falta sempre alguma peça. Sei o quanto é difícil admitir um funcionário. Os candidatos são, na maioria, despreparados. Sem iniciativa, não transmitem confiança e segurança; a caligrafia é péssima, erros de português sem comentários, isso os que dizem possuir 2º grau completo, ou melhor, como alguns escrevem no currículo: “2º gral compreto”. Pode?! Empregos existem; requerem, porém, capacidade por parte dos que desejam habilitar-se aos cargos, técnica e culturalmente falando. Cursos práticos e rápidos existem aos milhares para qualquer objetivo, mas o conhecimento escolar básico fundamental é de suma importância.      Não é nos cursos técnicos que se aprende a ler e escrever. Infelizmente, a Educação de 1º e 2º graus está a desejar nas escolas públicas e particulares. Hoje, se faz um 2º grau em apenas três meses: é o tal supletivo. Diploma na mão e conhecimento nenhum. Antigamente, eram 11 anos para concluir os estudos básicos – primário, ginasial e colegial ou científico –, nove meses por ano estudando um programa pré-elaborado, prestando provas mensais. Ao final, com certeza, estávamos preparados para a batalha em busca de emprego, prestar o vestibular ou cursos profissionalizantes. Quando o governo encarar a Educação com seriedade, qualificar o cidadão e não apenas apresentar índices de escolaridade dizendo estar o analfabetismo erradicado, aí sim, teremos escolas sérias, preocupadas com a preparação de jovens para o futuro mercado de trabalho. Na área dos cursos superiores, é pior ainda: faculdades de fachada, “universidades caça-níqueis”, formando e preparando milhares de despreparados todo ano. Se as faculdades por onde esses jovens passaram e estudaram durante anos forem sérias, exigentes, e não apenas uma caixinha de mensalidades, com certeza eles sairão preparados para exercer suas profissões. As famosas “pérolas” nas respostas de questões nos vestibulares, concursos e testes de capacidade profissional feitos pela OAB e outras entidades semelhantes são vergonhosas, humilhantes e preocupantes. O que vemos são índices aberrantes de despreparo; como vamos entregar nossas causas, problemas e vidas a profissionais tão incompetentes? Teste de capacidade para profissionais recém-formados, pela lógica, não tem cabimento.
( Val Cabral )

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