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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

RUI COSTA É CONFIRMADO NA CASA CIVIL

 


  O deputado federal Rui Costa (PT), aliado e amigo pessoal há 25 anos do governador Jaques Wagner (PT), será mesmo o escolhido para assumir a Secretaria da Casa Civil. Apesar de o parlamentar ter negado o fato em conversas com a imprensa, nos bastidores o seu nome já era dado como certo para substituir Eva Chiavon, que saiu da gestão estadual para ocupar o cargo de secretária executiva do Ministério do Planejamento. Ontem, no entanto, ele admitiu estar preparado para assumir o posto. Contudo, antecipou que não teve ainda uma conversa definitiva com o governador sobre a secretaria, o que deve ocorrer quando voltar de Brasília, onde se dedicou na Câmara dos Deputados ao trabalho nas Comissões, entre elas, a de Orçamento. Antecipou, entretanto, que Wagner vai promover “algumas mudanças” no secretariado, sem dar pistas sobre o que acontecerá. Costa é desde sempre no PT a figura mais próxima do governador, posição que deverá se confirmar no governo e provavelmente motivou o convite para que assuma o cargo. A saída de Eva, considerada a “dama de ferro” da gestão de Wagner, teria deixado uma lacuna, já que ela teria exercido com habilidade, segundo avaliação do governo, os grandes projetos e demandas do Estado, a exemplo dos trâmites para implantação do Porto Sul, da Ferrovia Oeste-Leste. Com isso, o governador já teria articulado a possibilidade de ter no comando da pasta alguém mais próximo e de sua inteira confiança. O próprio Rui Costa já havia frisado a esta reportagem sua abertura de diálogo com o governador em processos de escolhas na gestão. Contrariando a expectativa geral de que sua ida para a secretaria significará naturalmente seu ingresso no time petista de pré-candidatos à sucessão do governador Jaques Wagner, em 2014, Costa afirmou, entretanto, que não entra no jogo sucessório. “Não quero dar este desdobramento (de pré-candidato), porque acredito que o esforço neste momento de governo deve ser para materializar o que está projetado ou iniciado. A sucessão passará pela avaliação do governo à epoca e para que possamos garantir a continuidade é preciso que haja entregas, que as coisas sejam concluídas ou iniciadas. Só assim daremos ao governador plenas condições de fazer o sucessor. Se nos dispersarmos ou colocarmos nossas energias na sucessão, vamos perder o foco, contaminar a gestão e comprometer o processo sucessório”, afirmou o deputado. Para Costa, “isso sendo feito, o governador será o grande maestro e à época (da sucessão) poderá avaliar todas as alternativas e oportunidades”. Apesar de sua relação de proximidade com o atual secretário de Relações Institucionais, César Lisboa, que o sucedeu no cargo por sua própria indicação, Costa pretende manter-se afastado do trabalho político executado pela outra pasta, dedicando-se efetivamente à gestão do governo, papel da Casa Civil. “Sempre defendemos essa tese de diferença de papéis das duas pastas”, disse.

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